segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Nada é absoluto

Quando fazemos uma afirmação ou ouvimos de alguém, não podemos considerar aquilo verdadeiro ou falso. Pode até ser uma coisa ou outra. Por isso entendo que nada é absoluto. No último post que publiquei, mostrei uma notícia que me deixou assustado: "Pesquisa diz que adoçantes artificiais podem aumentar risco de diabetes”. Expliquei o motivo do susto, dizendo que não dá para entender como um produto criado para evitar um mal, pode causar o mal que se evita!
Outra notícia que entra nesse rol de coisas que não podemos considerar absolutas é a de que mudança climática ajuda a restaurar camada de ozônio. Segundo a notícia, graças à mudança climática, a camada de ozônio (O3) que nos protege dos raios ultravioleta vem se restaurando mais rapidamente.
O estudo foi publicado neste mês pela OMM (Organização Meteorológica Mundial), em relatório científico sobre o problema. O documento aponta que, após ficar em níveis estagnados desde 2000, o ozônio estratosférico está finalmente se recuperando.
Sem dúvida que é uma boa notícia, mas não deixa de ser contraditória a muita coisa já publicada sobre o assunto.

Sobre isso cabe ressaltar que não é de hoje que algumas afirmações dadas como verdade, deixam de ser com o passar do tempo. Exemplo disso é o  ovo, que vem sendo objeto de uma reabilitação poucas vezes vista na história da Medicina. Aqueles que demonizaram os ovos como os maiores vilões da saúde do coração, começam a rever suas posições. Isso se deve a vários estudos, muitos deles com dezenas de milhares de participantes, que mostram de maneira muito convincente que a sua condenação foi uma espécie de julgamento sumário. Se fosse um julgamento criminal, seria um caso de erro jurídico. Analisadas as evidências, constatou-se um novo veredicto: o ovo está absolvido. E as provas, diga-se, não são poucas.

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