terça-feira, 23 de outubro de 2012

Educação vs. Seleção Brasileira de futebol

A meu ver deveríamos - e digo todos: professores, alunos, pais, autoridades - tratarmos a educação como a seleção brasileira de futebol. Com ela somos críticos, queremos mudanças, buscamos excelência, somos os melhores do mundo, os com mais títulos. Isso ocorre porque somos críticos, chegamos a vaiar e pedir a saída do técnico caso as coisas não caminhe satisfatoriamente. Somos 200 milhões de técnicos e poucos avaliadores da educação. Para seguir nesta seara cito o artigo da Lya Luft (veja 26/09/2012) onde diz: “Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistente”. Isso quer dizer que tudo o que fazermos, e também na educação, é como se estivéssemos brincando e não levando a sério.
Entendo ainda que o professor deve olhar a educação como algo essencial ao crescimento não só dos alunos, mas de tudo o que o cerca, como sua família, a empresa que ira trabalhar, a família que irá constituir. Digo isso porque a escola é também preparação para uma vida profissional futura, onde haverá disciplina e limites — que, aliás, deveriam existir em casa, ainda que amorosos. Pode ser uma visão tecnicista, mas se não fizermos assim, continuaremos a tratar a educação como um time amador de futebol, que não chega a lugar algum.

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