Quando fazemos uma afirmação ou
ouvimos de alguém, não podemos considerar aquilo verdadeiro ou falso. Pode até
ser uma coisa ou outra. Por isso entendo que nada é absoluto. No último post que
publiquei, mostrei uma notícia que me deixou assustado: "Pesquisa diz que
adoçantes artificiais podem aumentar risco de diabetes”. Expliquei o motivo do
susto, dizendo que não dá para entender como um produto criado para evitar um
mal, pode causar o mal que se evita!
Outra notícia que entra nesse rol
de coisas que não podemos considerar absolutas é a de que mudança climática
ajuda a restaurar camada de ozônio. Segundo a notícia, graças à mudança
climática, a camada de ozônio (O3) que nos protege dos raios ultravioleta vem
se restaurando mais rapidamente.
O estudo foi publicado neste mês pela
OMM (Organização Meteorológica Mundial), em relatório científico sobre o
problema. O documento aponta que, após ficar em níveis estagnados desde 2000, o
ozônio estratosférico está finalmente se recuperando.
Sem dúvida que é uma boa notícia,
mas não deixa de ser contraditória a muita coisa já publicada sobre o assunto.
Sobre isso cabe ressaltar que não
é de hoje que algumas afirmações dadas como verdade, deixam de ser com o passar
do tempo. Exemplo disso é o ovo, que vem sendo objeto de uma reabilitação
poucas vezes vista na história da Medicina. Aqueles que demonizaram os ovos
como os maiores vilões da saúde do coração, começam a rever suas posições. Isso
se deve a vários estudos, muitos deles com dezenas de milhares de
participantes, que mostram de maneira muito convincente que a sua condenação
foi uma espécie de julgamento sumário. Se fosse um julgamento criminal, seria
um caso de erro jurídico. Analisadas as evidências, constatou-se um novo
veredicto: o ovo está absolvido. E as provas, diga-se, não são poucas.
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