domingo, 12 de outubro de 2014

2015 será muito pior!

O relato que faço a seguir não tem o propósito, apesar de parecer, de fazer apologia a algum candidato. Penso que isso deva ser um exercício democrático, onde ideias devam ser expostas, contestada ou corroborada por quem achar que deva fazê-lo.
Quero chamar a atenção ao estado de coisas que se encontra o Brasil. E mais, alertar para o caso de acontecer a tragédia de uma vitória da presidente Dilma Rousseff, o governo dela não terá como arcar com os custos do programa Bolsa Família ou outro benefício que valha.
Para explicar é só comparar a família de um trabalhador comum. Se ele tem renda suficiente, consegue dar benefícios a seus familiares, como por exemplo: melhorar a mesada dos filhos, comprar uma roupa nova para esposa, arrumar a casa, reunir os amigos para uma festa de final de semana e assim por diante. Se a renda dele começa a despencar, certamente esses benefícios deverão ser cortados ou diminuídos. Isso é o que vai acontecer com aqueles que recebem Bolsa Família. Seus benefícios serão cortados a partir de janeiro de 2015.
Por que isso irá acontecer? É simples. Para que o governo possa distribuir benéficos aos cidadãos é necessário que ele arrecade cada vez mais. A arrecadação só ocorre se a economia vai bem, se as empresas estão produzindo, se os trabalhadores estão consumindo, e com isso, há um volume maior de impostos entrando no Tesouro Federal. No atual estágio da economia brasileira, não é o que vemos. E caso os economistas petistas continuem no governo, a situação se agravará ainda mais, por inteira incapacidade de entenderem o que ocorre no Brasil.
O Brasil irá crescer menos de 1% este ano. No novo Panorama Econômico Mundial, divulgado dia 07/10, a previsão de crescimento do Brasil em 2014 foi reduzida em um ponto percentual, de 1,3% em julho para 0,3%. O PIB do Brasil teve a maior revisão para baixo entre as projeções de crescimento das 14 maiores economias do mundo feitas pelo FMI. Há projeções de que esse índice seja menor o ano que vem.
Diante disse, a arrecadação cairá. Quando a arrecadação cai, como foi o caso do exemplo do trabalhador com sua família, os benefícios também diminuem.
Vale destacar que o governo petista já realiza algumas manobras para esconder isso da população. Segundo notícias publicadas em diversos meios de comunicação, o governo não está repassando à Caixa e ao BNDES recursos referente aos benefícios concedidos à população, como é o caso do Bolsa Família e empréstimos a juros baixo. Ou seja, a Caixa paga o Bolsa Família e não recebe o dinheiro do Tesouro Federal. É como se o pai de família pedisse que alguém pagasse a mesada ao filho, e fizesse promessa de pagamento futuro. Mas isso nunca acontece. Com isso, mais endividamento.
A regra é simples: menos impostos = arrecadação menor. Menor arrecadação = menos benefícios.
Se olharmos o horizonte não vemos na política econômica do PT algo que vá mudar esse quadro, simplesmente por falta de capacidade administrativa. O Estado brasileiro está falido. A situação não está pior por que as tarifas públicas e o preço da gasolina estão congelados.
Faço outro alerta: não só serão cortados os programas sociais como a inflação vai corroer o pouco que ficará ao trabalhador ao final do mês. Quem vai ao supermercado sabe como estão os preços.
Outro fato que deve ser ressaltado, e para isso pego o exemplo do trabalhador acima, é se ele arrumasse uma amante para sustentar. O pouco que sobra para a sua família ele tem que dar à amante. Isso é o que o governo brasileiro tem feito. Parte da nossa riqueza, que poderia ser gasta com a população brasileira é mandada para CUBA (construção de porto no país com recursos do BNDES, Programa Mais Médicos, só para citar dois exemplos); para a Bolívia (o presidente boliviano Evo Morales determinou, em maio de 2006, a expropriação de refinarias da Petrobras, que passou a pagar royalties maiores pelo gás que explora no país). São dois exemplos do descalabro que está o país sobre o controle petista.
Sem falar da corrupção, que se fossemos relatar as denúncias e os fatos, ficaríamos umas três semanas escrevendo. Mas sobre isso há de se dizer que tudo que está exposto baseia-se naquilo que foi descoberto. Mas é o que está sob o tapete, como a própria da Dilma disse em debate da Rede Globo? Segundo ela, não empurrou para debaixo do tapete a sujeira, quando falou sobre corrupção. Imaginem tudo que ainda está por vir. E mais: se não fosse o Roberto Jefersson ter denunciado o Mensalão, o esquema ainda estaria funcionando a todo vapor.
Outro fato alarmante é o índice de desemprego. Segundo informações a taxa ficou perto de 5%. Segundo esse número estamos perto das taxas da  Suíça (3,1%) e Áustria (4,9%). Na verdade o método utilizado pelo IBGE não reflete o que realmente é desemprego. A metodologia é absurda, sem a menor seriedade e mascara o índice verdadeiro.
Uma pessoa que vende bala no semáforo ou aquele morador de rua que você pagou para cortar a grama do seu jardim são considerados empregados segundo a metodologia do IBGE. E mais: o indivíduo que desiste de procurar emprego, ele não é considerado desempregado, e isso significa que não entrará no cálculo do índice, logo, não afetará o aumento do desemprego.
Só para finalizar, aqueles que recebem o Bolsa Família e não estão procurando emprego, não entram no cálculo. Quando deixarem de receber o auxílio e forem procurar emprego passarão a fazer parte do índice. Hoje devemos ter uma taxa em torno de 20 a 30%.

Diante de tudo que foi exposto, preparem-se para em 2015 termos inflação alta, que causa perda do poder de compra do salário ao longo do mês, congelamento de preços, problemas com abastecimento, falta de produtos nos supermercados.

Nenhum comentário: